Há diversos fatores que podem levar uma pessoa a perder os dentes, desde a falta de higiene bucal, acidentes e até mesmo o envelhecimento. Além dos desconfortos, ainda causa impactos em diferentes aspetos da nossa saúde: emocional, bucal e de todo o nosso corpo.
Afinal, uma pessoa com falta de alguns dentes sofre uma pressão estética, o que traz oscilações na sua saúde emocional. Vamos além disso: também se observa dificuldade na mastigação, que pode ter um impacto negativo no seu sistema digestivo e até mesmo na fala.
Como resolver essas questões? Atualmente, contamos com diferentes procedimentos dentários que visam melhorar o nosso bem-estar e qualidade de vida, tais como os implantes dentários e as próteses.
Mas, afinal, qual a diferença entre os dois? Continue a leitura para descobrir!
O que é o implante dentário?
O implante dentário pode ser caracterizado por um pino ou um parafuso de titânio, um material altamente biocompatível com o nosso organismo, que tem como principal objetivo substituir a raiz dentária.
Os implantes são posicionados cirurgicamente no osso maxilar ou mandibular do paciente e possui diferentes técnicas, tais como:
– Implantes convencionais;
– Implantes Zigomáticos;
– All-on-Four.
Cada uma delas possui as suas particularidades e apenas um profissional qualificado pode dizer, após profunda análise e diagnóstico, qual o melhor procedimento para si, de acordo com a complexidade do caso e até mesmo do orçamento.
A principal vantagem do tratamento com implantes dentários é a questão da mobilidade. Uma vez que os pinos são posicionados cirurgicamente, eles não se movem – e os dentes também não.
Principais indicações para implantes dentários
Para realizar o procedimento cirúrgico com a fixação do implante dentário, o paciente deve ter o osso maxilar saudável e forte, para que consiga dar uma boa sustentação ao implante.
Entretanto, quando uma pessoa fica muitos anos sem os dentes, ocorre um processo progressivo e crónico, que é a reabsorção óssea. Isso dificulta o procedimento da implantologia.
Graças aos inúmeros avanços na Medicina Dentária, podemos contar com diferentes técnicas, como a de enxertos ósseos e até mesmo a de implantes zigomáticos e All-on-Four, que tornam possível a colocação dos implantes dentários mesmo nestes casos.
Como vimos, o implante dentário faz o papel da raiz do dente, o que significa que ele, em si, não substitui o próprio dente. Quem faz isso são as próteses.
Para que tudo isto fique mais claro, vamos conhecer o que são as próteses dentárias e os seus diferentes tipos.
O que é a prótese?
Como vimos, são as próteses dentárias que, ao serem colocadas sobre o implante, fazem o papel do dente perdido. Mas será que é sempre assim? Quais são as outras opções?
Normalmente, separamos as próteses dentárias entre dois tipos: as fixas e as móveis, sendo que elas podem ser parciais ou totais. As próteses móveis, conhecidas popularmente como dentaduras, podem ser retiradas pelo próprio paciente no momento que desejar.
Entretanto, este tipo de prótese está cada vez mais em desuso, uma vez que a movimentação e a falta de estabilidade podem ser um grande incómodo para o paciente, principalmente durante a alimentação.
Já as próteses fixas, como o próprio nome sugere, oferecem mais confiança para quem as usa, uma vez que, com elas, não ocorrem movimentações.
Principais indicações das próteses dentárias
Normalmente, a prótese fixa é indicada para o paciente que perdeu um ou vários dentes. Entretanto, podemos encontrar uma variedade destas próteses, de acordo com a indicação e o diagnóstico de cada paciente.
Por exemplo, se o paciente perdeu apenas um dente, é possível colocar a coroa dentária para substituí-lo, sendo então uma prótese unitária.
Já nos casos em que há perda de mais do que um dente, pode ser indicada a prótese parcial. Neste caso, é feita uma ponte fixa, em que o dente colocado tem apoio dos dentes vizinhos, sendo um de cada lado.
Por fim, também temos as próteses sobre implantes, indicadas para pacientes edêntulos, ou seja, sem nenhum dente e, como uma opção à dentadura, trazem maior conforto e estabilidade ao indivíduo.
Mas, afinal, qual o melhor tratamento para mim?
A única pessoa que pode responder isso com a certeza de ser uma boa indicação é um profissional especializado e qualificado!
Afinal, para realizar os tratamentos com implantes e próteses, primeiramente é necessário passar por uma avaliação, realizar os exames solicitados pelo cirurgião-dentista, para que então, dê o diagnóstico e a melhor opção de tratamento para si.
É importante lembrar: quanto mais cedo repuser os dentes perdidos, melhor para si e para o seu sorriso! Por isso, não deixe a sua saúde para depois.